Alimentos ultraprocessados: impacto na saúde e na economia do Brasil

Nos dois relatórios, o pesquisador Eduardo Nilson, do Observatório de Hábitos Alimentares da Fiocruz Brasília e do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde Pública (Nupens/USP) apresenta dados regionalizados sobre a quantidade de mortes atribuíveis aos ultraprocessados no Brasil, e estimativa de impacto dos ultraprocessados para a economia. Por ano, o custo dos ultraprocessados ao país é de, no mínimo, R$ 10,4 bilhões de reais. O montante engloba os custos diretos do tratamento no SUS dos casos de hipertensão, obesidade e diabetes tipo 2 atribuíveis aos ultraprocessados, os custos previdenciários por aposentadoria precoce e licença médica, e as perdas econômicas com as mortes por todas as causas atribuíveis ao consumo de ultraprocessados.

Santa Catarina está em segundo lugar entre os sete estados, onde a proporção de mortes por ultraprocessados é maior que a média nacional: RS (13%), SC (12,5%), SP (12,3%), DF (11,7%), AP (11,1%), RJ (10,9%) e PR (10,7%).

O CRN-10 aproveita a oportunidade para reforçar sobre a importância do Nutricionista incentivar o consumo de alimentos in natura e minimamente processados.

 

Confira aqui um resumo da pesquisa

Confira aqui o relatório 1, “Estimação dos custos da mortalidade prematura por todas as causas atribuíveis ao consumo de produtos alimentícios ultraprocessados no Brasil”

Confira aqui o relatório 2, “Estimação dos custos diretos e indiretos da obesidade, diabetes e hipertensão atribuíveis ao consumo de produtos alimentícios ultraprocessados na população adulta do Brasil”