Um Café Agroecológico promovido na manhã da última quarta-feira (31/5) no hall da Assembleia Legislativa comemorou a Semana do Alimento Orgânico, celebrada no país na última semana de maio. A iniciativa foi proposta pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente do Parlamento, deputado Marquito, juntamente com a Comissão de Produção Orgânica do Estado de Santa Catarina (CPOrg), que congrega instituições públicas e agricultores, com o objetivo de manter a política de garantia de qualidade do alimento da agroecologia e da produção orgânica. A Coordenadora Técnica do CRN-10, Pietra Klein, representou a autarquia no evento.

“Nosso objetivo é tornar público e sensibilizar a população sobre a produção desses alimentos, produzidos sem agrotóxicos, sem adubos químicos, feitos de forma orgânica”, destaca Marquito. A Semana do Alimento Orgânico acontece em todo o Brasil entre os dias 25 e 31 de maio, e o mandato de Marquito atua com foco nesse tema desde sua criação, por isso preparou um dia de atividades para ocupar a Alesc com o que ele chamou de comida de verdade, no campo e na cidade!

Durante o café, agricultores da região apresentaram seus produtos aos participantes. Em Santa Catarina, cerca de 2 mil famílias produzem alimentos de forma agroecológica.

“É um produto mais lindo e saudável para dentro da casa das pessoas. Isso faz o bem da família e das propriedades”, comemora o agricultor Amilton Voges, de Santo Amaro da Imperatriz. “É gratificante mostrarmos que é possível sim, produzir sem agredir a natureza”, reforça o agricultor de Paulo Lopes, Glaico José Sell.

Durante o Café Agroecológico também foi realizado o lançamento oficial do Seminário “Modalidades de Compras Públicas para a Aquisição de Alimentos provenientes da Agricultura Familiar e Produção Orgânica”, que serão executados pela Escola do Legislativo da Alesc..

“A Comissão aprovou a realização de 13 seminários regionais que vão tratar de duas importantes políticas: o Programa Nacional da Alimentação Escolar e o Programa de Aquisição de Alimentos, que preveêm a compra pelo Estado de produtos oriundos da agricultura familiar”, concluiu o deputado Marquito.

Com informações de Thiago Toscani (Alesc) e foto de capa de Bruno Collaço