O resultado foi obtido em uma pesquisa realizada pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (ASSERT), divulgada no dia 02/04. O estudo avaliou refeições compostas por prato principal, bebida não alcoolica, sobremesa e cafezinho. Foram pesquisados 4.440 estabelecimentos em 47 cidades, entre 1 de novembro e 3 de dezembro do ano passado.
Entre as cidades avaliadas, Diadema foi a que alcançou o maior preço médio (R$ 37,41). O menor foi obtido em Fortaleza (R$ 21,18). São Paulo obteve o preço médio de R$ 30,71 – 12,1% mais caro que a média nacional -, Rio de Janeiro (R$ 28,57) e Porto Alegre (R$ 24,98).
De acordo com a pesquisa, a região Norte é a que tem o maior preço médio para alimentação fora de casa, que alcançou R$ 30,45, seguida por Sudeste, R$ 29,85, Centro-Oeste, RR 26,85, Sul, R$ 26,55, e Nordeste, R$ 23,74. De acordo com Artur Almeida, presidente da Assert, a alta dos preços dos alimentos nos últimos anos tem também um fator especulativo. “Daqueles que apostam no mercado de commodities agrícolas”, disse ele.
Segundo ele, cada vez mais se almoça fora de casa, o que ajuda a pressionar os preços. “Isso acontece por conta do fenômeno da urbanização, da dificuldade de mobilidade e da composição familiar. A mulher cada vez está mais no mercado de trabalho”, diz ele.
Sobre o preço médio maior em cidades médias ou pequenas – como Diadema liderando o ranking – ele diz que isso se dá um pouco por conta da menor oferta de locais de alimentação nessas localidades. “Toda pesquisa tem uma base geral que é chegar a um preço médio Brasil. Quando se começa a abrir os dados, as amostras vão se reduzindo. Nas cidades menores há menos ofertas de locais para alimentação fora do lar. E isso torna a amostra estatística mínima”.
Para acessar a pesquisa na íntegra clique aqui.
Autor/Fonte: Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel)