Evento contou com a participação de autoridades e representantes da sociedade civil.

 

O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) está oficialmente de volta. Durante cerimônia realizada na manhã desta terça-feira (27), no Salão Nobre do Palácio do Planalto, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o decreto de funcionamento do colegiado e de instalação da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).

Na ocasião foram reempossados os conselheiros e a presidente do Consea, a nutricionista Elisabetta Recine, que faziam parte do conselho quando foi extinto, em janeiro de 2019. O evento contou com a participação de ministros, parlamentares e representantes das mais variadas entidades da sociedade civil organizada ligadas ao tema da segurança alimentar e nutricional da população brasileira.

Dos conselheiros reempossados para cumprir o mandato de dois anos, vários são nutricionistas, entre eles o presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), Élido Bonomo, Alcemi Almeida de Barros, conselheiro federal, e Vanille Valério Barbosa, colaboradora da Comissão de Formação Profissional do CFN. Bonomo reforça que “a volta do Consea é uma grande vitória dos movimentos sociais, tendo em vista a representatividade e o restabelecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), importantíssimo no resgate das políticas públicas para superação da fome”.

Bastante emocionada, a presidente do Consea, Elisabetta Recine destacou que a volta do colegiado era um momento muito aguardado por todos os presentes no evento. “Percorremos os caminhos abertos por Josué de Castro, por Betinho, por incontáveis pessoas e lideranças dos quatro cantos desse país, que transformam a realidade e superam os desafios do cotidiano”.

Histórico do Consea

Criado em 1993 no governo Itamar Franco, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) foi desativado por Fernando Henrique Cardoso, reativado pelo presidente Lula em 2003 e extinto em 2019, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Em 2023, no terceiro mandato do presidente Lula, o Consea retorna como um órgão de assessoramento da Presidência da República, sendo um espaço institucional de participação e controle social voltado para formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional.

O colegiado é composto por 57 conselheiros e 28 observadores convidados, não remunerados por essa participação, sendo um terço de representantes do governo e dois terços da sociedade civil organizada.

Evento será realizado às 11h, no Salão Nobre do Palácio do Planalto.

 

A volta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) da Presidência da República já tem data marcada. No dia 28 de fevereiro, às 11h, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será realizada no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília (DF), a cerimônia de reinstalação do colegiado, um evento aberto para participação dos movimentos sociais, organizações da sociedade civil, coletivos e pessoas que atuam no campo da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.

O presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), Élido Bonomo, representará o órgão na cerimônia. Ele destaca que o CONSEA possui papel fundamental no debate para buscar soluções para os problemas de segurança alimentar da população brasileira. “O ano de 2023 será de extrema importância no resgate das políticas públicas para superação da fome. A reinstalação do CONSEA é uma grande vitória dos movimentos sociais, tendo em vista a representatividade e o restabelecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan)”.

Sobre o Consea

O Consea é um espaço institucional para o controle social e participação da sociedade na formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional, com vistas a promover a realização progressiva do Direito Humano à Alimentação Adequada, em regime de colaboração com as demais instâncias do Sisan. Possui caráter consultivo e dentre as atribuições, deve propor à Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) as diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional com base nas deliberações das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional.