A série de lives com o tema “Desvendando Transtornos Alimentares” teve mais uma edição na última quinta-feira (13/10), com transmissão pelo YouTube do CRN-10, tendo como convidada a nutricionista Ana Carolina Hardt, especialista em pediatria, atendimento de gestantes, bebês e crianças. A live tratou de Transtorno Restritivo Evitativo, Ortorexia e Vigorexia e foi mediada pela conselheira do CRN-10, Aline Calliari, coordenadora da Comissão de Comunicação.
Durante uma hora, Ana Hardt esclareceu quais as diferenças entre estes transtornos, quais as dificuldades de entender as causas e poder avaliar as possibilidades de tratamento. “Sabemos que de 35 a 40% das crianças vão apresentar alguma seletividade alimentar até chegar a adolescência, ou seja, não irão consumir todos os grupos de alimentos. Mas isso significa que poderá causar prejuízos”, ressaltou ela ao abordar o Transtorno Restritivo Evitativo. Segundo a convidada, a avaliação é complexa e para poder fechar o diagnóstico, que é feito pelo médico, devem ser considerados os prejuízos sociais ou de crescimento que o transtorno pode causar. “Avaliação precisa ser aprofundada, de forma multiprofissional e o tratamento é muito individualizado”.
A nutricionista também falou sobre dois transtornos classificados mais recentemente, que são a Ortorexia e a Vigorexia. “A Ortorexia é quando a pessoa tem uma culpa e ansiedade por comer algo que é considerado pouco saudável, daí passa a levar sua comida nos lugares onde vai porque não consegue comer a mesma comida que os outros”, disse Ana Hardt. E a Vigorexia, detalhou ela, é uma preocupação excessiva com o formato do corpo, sempre achando que é menor do que a imagem vista no espelho. “É uma dismorfia muscular e que vem sendo chamada também de “anorexia nervosa reversa”, pois ao contrário deste transtorno, a pessoa enxerga seu corpo menor. É preciso atenção para diferenciar isso de uma simples preocupação com a forma”, resumiu.
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