Em comemoração ao Dia da Saúde e Nutrição, celebrado em 31/03, o Conselho Regional de Nutricionistas de Santa Catarina (CRN10) e parceiros irão mostrar e explicar à população os diversos tipos de alimentos que estão sendo consumidos e o que eles estão fazendo com a saúde das pessoas. O evento será realizado em 04 cidades do estado.
No dia 02/04, o evento ocorrerá em Florianópolis, das 9h às 12h no Parque de Coqueiros e em Videira, das 8h às 12h, na Estação da Cidade. No dia 07/04 é a vez de Blumenau, das 8h às 16h, na Praça Dr. Blumenau e Lages, das 9h às 17h, Praça Leoberto Leal numero 20 (EM FRENTE A VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA).
Segundo a 2ª edição do Guia Alimentar Para a População Brasileira, publicado em 2014, são três as categorias dos alimentos: In Natura e Minimamente processados, Processados e Ultraprocessados.
Veja a diferença entre eles
Alimentos In Natura são aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais (como folhas e frutos ou ovos e leite) e adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. Consuma sempre.
Alimentos Minimamente Processados são alimentos in natura que, antes de sua aquisição, foram submetidos a alterações mínimas. Exemplos incluem grãos secos, polidos e empacotados ou moídos na forma de farinhas, raízes e tubérculos lavados, cortes de carne resfriados ou congelados e leite pasteurizado. Consuma sempre.
Ainda são minimamente processados produtos extraídos de alimentos in natura ou diretamente da natureza e usados pelas pessoas para temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Exemplos desses produtos são: óleos, gorduras, açúcar e sal. Consuma sempre com moderação.
Os considerados Processados são produtos fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar a um alimento in natura ou minimamente processado, como legumes em conserva, frutas em calda, queijos e pães. Consuma de vez em quando.
Os Ultraprocessados correspondem a produtos cuja fabricação envolve diversas etapas e técnicas de processamento e vários ingredientes, muitos deles, de uso exclusivamente industrial. Entre os exemplos, refrigerantes, biscoitos recheados, “salgadinhos de pacote” e “macarrão instantâneo”. Evite consumir o quanto você puder.
Por que evitar os alimentos processados e riscar da lista os ultraprocessados?
Porque os ingredientes e métodos usados na fabricação destes alimentos como conservas, compotas, queijos e pães alteram a composição dos alimentos de modo desfavorável, são nutricionalmente desbalanceados, contêm sal, açúcar e gorduras de mais e vitaminas de menos. Sempre que puder, afaste-se de muitos tipos de biscoitos, balas e guloseimas em geral, cereais açucarados, cremes, sopas, macarrão e temperos instantâneos, refrescos e refrigerantes, bebidas lácteas e iogurtes adoçados, bebidas energéticas, produtos congelados e prontos para aquecimento.
Evite também, extratos de carne de frango ou peixe empanados, do tipo nuggets, salsichas e outros embutidos, pães de forma, pães para hambúrgueres ou cachorro-quente, pães doces, produtos panificados cujos ingredientes incluem substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, soro de leite, emulsificante e outros aditivos.
A lista é grande, mas a sempre boa notícia é que a quantidade de alimentos in natura também é. Invista em frutas, verduras, legumes. Impossível não gostar de nenhum. Uma água de coco natural sempre faz bem, pães e massas integrais, azeite de oliva extra virgem, peixes, tudo o que vem da natureza e é minimamente processado.
Quem faz escolhas saudáveis, pensa e planeja o que vai comer durante o dia, consegue levar uma vida livre de colesterol alto, diabetes, doenças cardíacas, câncer, obesidade e deficiências nutricionais.
Estes problemas afetam negativamente a vida social, a autoestima, a cultura e o ambiente. A procura por um nutricionista e a incorporação de hábitos alimentares saudáveis são comprovadamente práticas que resultam na qualidade de vida desejada por qualquer pessoa.
Fonte: Guia Alimentar Para a População Brasileira, Super Interessante, comidaboamudatudo.com.
Redação: Jorn. Kênia Casagrande